Santo Antão
(17 de Janeiro)
Abade
(festa de 3ª classe - paramentos brancos)
Poucos dias depois de celebrarmos a festa de S. Paulo, o Pai dos anacoretas, prepara-se a Santa Igreja para celebrar a de Sto. Antão, o fundador dos cenobitas. Antão retirou-se ao deserto, com 18 anos de idade, para aí viver como um solitário até à morte. O demónio, para o levar a deixar o ermo, tomava, a fim de o espantar, as formas mais extravagantes e repulsivas. O santo não vacilava. E o exemplo da sua vida, que já se não continha no deserto, começou a trazer-lhe, de longe e de largo, numerosos discípulos que organizou à sua volta, lançando assim, no seio da Igreja, as bases da vida religiosa comunitária. Essa primeira tentativa de vida comum impregnou-a Sto. Antão com o espírito da sua doutrina, larga e profunda, amadurecida na solidão e na prece, a qual ficou sendo, e ainda é, a melhor parte da ascese cristã. Morreu em 356. Sto. Atanásio, que foi seu amigo pessoal, escreveu-lhe a vida, que o tornou conhecido no Oriente.
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