(21 de Dezembro)
Apóstolo
(festa de 2ª classe - paramentos vermelhos)
S. Tomé, que foi por um momento discípulo incrédulo, tornou-se para a Igreja por essa mesma razão, uma das mais firmes colunas da Fé. E a Santa Igreja gosta de nos colocar nos lábios, com frequência, essas palavras tão simples e que tão profundamente exprimem a Fé e ardor do Apóstolo: "Meu Senhor e meu Deus". O Evangelho da Missa relata a aparição, em que o Senhor ordenou a Tomé Lhe tocasse nas chagas, na carne absolutamente real do Verbo Encarnado, morto e ressuscitado, e reconhecesse, com as próprias mãos da sua carne de homem o facto por cuja confirmação perante o mundo, os Apóstolos todos, sem excluir Tomé, deram a própria vida. Sabe-se que Tomé foi além das fronteiras do Império Romano, e pregou o Evangelho, provavelmente aos Persas e aos Índios [e Américas]. Recordemos hoje quanto devemos aos Apóstolos, o que S. Paulo, na epístola da Missa nos convidará a fazer: são os fundamentos e as colunas da Igreja cuja pedra angular é o próprio Filho de Deus. Devemos-lhes o privilégio de ser "concidadãos dos santos" e pertencer à "casa de Deus". [S. Tomé foi o Patriarca do qual se funda o que depois foi a Santa Igreja Patriarcal de Lisboa]
(continuação, dia 26)
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