Santo Estêvão
(26 de Dezembro)
Protomártir
Estação em Santo Estêvão, no Monte Célio
(2ª classe - paramentos vermelhos)
Lapidado em Jerusalém dois anos depois da morte de Jesus, o diácono Estêvão foi sempre objecto de fervoroso culto. É o primeiro mártir. A narrativa dos Actos, que conta a prisão do santo e as acusações de que foi alvo, multiplica os pontos de contacto com o julgamento do Salvador: é lapidado fora dos muros de Jerusalém e, como o Mestre, morre a interceder pelos carrascos.
Estêvão pertence ao grupo dos sete diáconos, que os Apóstolos se tinham agregado como coadjutor no ministério. "Cheio de Fé e do Espírito Santo, cheio de graça e de fortaleza" aparece-nos como homem de Deus irradiando graça e ardor invencível. Primeiro testemunho de Cristo, afronta os adversários com tranquila audácia e realiza-se, então, a promessa de Jesus Cristo (Marcos 13.11): "Armaram-se acesa discussão com ele, mas não conseguiram resistiram à sabedoria e ao Espírito que lhe inspirava a palavra." A liturgia salienta em Sto. Estêvão a imitação de Jesus, levada até ao dom total de si mesmo, até à caridade sublime de, no meio dia imediato ao Natal, aproxima ainda mais o discípulo do Mestre e estende assim o testemunho do mártir a toda a missão do Messias redentor. O nome de Sto. Estêvão vem no cânon da Missa.
(continuação, dia 27)
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