A APOSTASIA GERAL E A GUARDA DA FÉ

Tentação a Cristo
O mundo está em tempos de Apostasia Geral. A Santa Igreja tem os seus sectores enfermados e confundidos (bloqueio), o mundo edifica um autêntico "reinado social do Anticristo" - não tardará que o ilegítimo príncipe governe o ilegítimo reino que sobre nós foi imposto. Ao longo dos tempos levantaram-se heróis da ortodoxia, no séc. XX destaca-se o Arcebispo D. Marcel Lefebvre que permaneceu fiel até ao fim, e de quem são as palavras que se seguem:

“É esta a apostasia geral, é sim que nós resistimos e as autoridades querem que aceitemos. Quando em Roma falei com elas, pretendiam que eu reconhecesse a liberdade religiosa, como o Cardeal Bea. Mas neguei-me a tal. Eu não posso. Minha fé é aquela mesma da Cardeal Ottaviani fiel a todos os Papas e não a essa nova doutrina já condenada. [também o Cardeal Ottaviani acabou por ir abandonando, como foi o caso mais contrastante o do Missal]

É isso que faz nossa oposição. Nem é tanto a questão da Missa [missal de Paulo VI], por que a Missa é justamente uma das consequências do fato que se quis aproximar a Igreja do protestantismo e transformar-lhe o culto, os sacramentos a doutrina, o catecismo, etc...
 
A verdadeira oposição fundamental é o Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo [reinado social de Nosso Senhor]: Importa que Ele reine, como nos diz São Paulo. Nosso Senhor veio para reinar. Eles dizem não [a isto], e nós dizemos sim com todos os Papas [anteriores]. Nosso Senhor não veio com a finalidade de esconder-se no interior das casas e delas não poder sair. Por motivo tantos missionários, se tantos foram massacrados? Para prégar Nosso Senhor Jesus Cristo, único e Verdadeiro Deus, para dizer aos pagãos que se convertam; por isso os pagãos fizeram-nos desaparecer, mas não hesitaram esses missionários em continuar a dar suas vidas para continuar a prégar Nosso Senhor Jesus Cristo. Então, agora, seria preciso fazer o contrário, seria preciso dizer aos pagãos: “Vossa religião é boa, conservai-a, que sejais bons budistas, bons muçulmanos, bons pagãos!” É por isto que não podemos nos entender com eles, por que nós obedecemos a Nosso Senhor que disse aos apóstolos: “Ide ensinar o Evangelho até os confins do mundo”.

Por isso não é de estranhar o facto de não nos entendermos com Roma. Não será possível o entendimento enquanto Roma não voltar a fé no Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, e enquanto ela der a impressão que todas as religiões são boas. Nós diferimos sobre um ponto da fé católica, como diferiam os cardeais Bea e Ottaviani, como diferiam todos os Papas com o liberalismo [assentamento no falso pressuposto que a liberdade é possível independentemente da verdade]. É a mesma coisa, a mesma corrente, as mesmas divisões no interior da Igreja." (D. Marcel Lefebvre em conferência de 27 de novembro de 1988, em Sierre na Suíça).

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