O Santo do Dia - Festa de Todos os Santos (1 de Novembro)

(ver anterior, último Domingo de Outubro)

Festa de Todos os Santos


(1º de Novembro)
(festa de 1ª classe - paramentos brancos)

A Igreja, que, no decurso do ano, celebra incessantemente as festas dos santos, reúne-os todos hoje, numa festa comum. Além dos que pode chamar pelo seu nome, ela evoca, numa visão grandiosa, a multidão inumerável dos outros de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidas com túnicas brancas e de palmas na mão, aclamando Aquele que os resgatou com o seu sangue.

A festa de Todos os Santos deve suscitar em nós uma imensa esperança. Dentre os Santos do Céu há-os que nós conhecemos. Todos viveram na terra uma vida semelhante à nossa. Baptizados, marcados com o sinal da fé, fiéis aos ensinamentos de Cristo, eles precederam-nos na Pátria Celeste e convidam-nos a ir ter consigo. Ao proclamar a sua felicidade, o Evangelho das Bem-aventuranças indica-nos a rota a seguir: só ela nos pode conduzir até lá. 

Foi no Oriente que se começou  a celebrar a memória de Todos os Santos, festa que se encontra no Oriente no século VIII, em diversas épocas do ano. Segundo o Martiriológico Romano foi o Papa Gregório IV (827-844) que teve a honra de a estender a toda a Cristandade; mas parece que já Gregório III (731-741) tinha tomado alguma decisão neste sentido. Por outro lado, comemorava-se em Roma no dia 13 de Maio a dedicação da Basílica de Sta. Maria e de todos os Mártires, o Panteão, templo de Agripa dedicado a todos os deuses pagãos, para onde o Papa Bonifácio IV tinha transladado muitas ossadas das catacumbas. Este facto explica por que tantos textos da Missa de hoje são retirados da liturgia dos Mártires. O Papa Gregório VII mudou para 1º de Novembro o aniversário desta dedicação.

(continuação, dia 2)

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